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Haicai é uma forma poética de origem japonesa que valoriza a concisão e a objetividade. Os poemas têm três linhas, contendo na primeira e na última cinco caracteres (totalizando sempre cinco sílabas), e sete caracteres na segunda linha (sete sílabas).

terça-feira, 27 de setembro de 2016

UNS TAIS HAICAIS


         Ignorante
atira pedra em santo.
  Do Mal seu tanto.

        Estúpido ser
 nas trevas; pior cego,
que a luz não quer ver.



    Viver de sonhar,
só se o coração alar;
   de amor voar.


  De velhos tempos
que mensagens com arte
    pulsam destarte.


 O Deus de Abraão,
Senhor é da criação
  do banido Adão.

    Não duvido que
Deus que dá realmente
      a uns o poder.


     Há encantados
tais como a primeira vez
   como encarnados.



      Uma crítica:
entrementes, falta amor
       na Política.

        Fazendo saber, 
nuns acordes de acordar,
  Zoom botou pra lá !

   Faça-se em saber;
se desperta e manda ver
    a quem entender !



    Com as palavras,
Bem luta contra a morte,
   só , com seu Norte



Com o peso do amor
Zen se mostra ainda feliz,
oprimindo a dor.



Assim não pode !
è o salário da farra , 
aquele bode !

Feliz viagem ,
descanse então pra valer...
Após, irromper !

   O Bem que reluz, 
da viagem em ventura 
  assim traz: a luz.


    O Amor Eterno
envolve o mundo inteiro;
        verdadeiro.
 Sobre o mundo haver,
nada mesmo sabemos.
    Apenas cremos.

   Von não duvida
que naves espaciais
  semeiam vidas.




     Adão e Eva
 eram extraterrestres ?
Uns germens mestres ?


Mais que tudo então,
o princípio da vida
no bum da explosão

  Nada irracional
acreditar num sonho;
   pode ser real.



 Intenção do mal,
a chuva artificial
baixou meu astral !


Chuva de verdade:
  solidariedade;
    realidade.


      No céu de verão,
brilham mais constelações;
      vibram emoções.


   Pós-decadente
foi longe o suficiente
   ser nova gente.


    Diz do seu terno,
são os buracos negros
  portais do Inferno ?

   'Fumar é feio' ;
mas uns acham ainda
    viagem linda...

A Grécia quebrou!
Porém é impagável
  o que nos legou.

  Não a culpe assim... 
A vida não maltrata.
 Uns aos outros, sim !
     Tempo de games, 
Vou a 'caçar corações'...
   O jogo é 'Emoções' !
     Da tal solidão, 
na pensão do casarão,
 se fez em canção.
     Baby sonhador,
que na luz se iluminou,    
    loa ao amor...


 Os pés nas nuvens,
cabeça nas estrelas,
e assim tu vens...











   São de tanto amar
uns corações profundos,
   poços sem fundo.
   Se não se sabe,
então na imaginação
    bastante cabe.


    Barão do algodão, 
rabo cheio de dinheiro !
 Tão blues o negão ...


      Barão da cana,
do sangue e suor negro !      
Trama tirana !




    Eu te amo assim
tão platonicamente;
mas, ser quer , oxente !


Totó tem medo
pois o que não é baú
    expõe segredo












Então inventaram
sacizeiro e celular
e paz, menos há











 Rebrilha no céu,
estrela de grandeza,
   sua tristeza





  






  kuffār não podem
com loucos fanáticos
    que se explodem !


  









  A carta de amor
chega a literatura ,
   no que apura.




   












  Como amar , irmão,
não amar não é querer ;
       é do coração.




        















        Você é, meu bem ,
como um vício de entranhar :
           difícil deixar.




     













  O braço , o corpo ,
o amor quer mais que a mão:
       alma e coração




   















  Ah ! Isso de amar !
Um coração que só quer
   pra sempre ficar !




  

















 

     Representa a atriz
  aquela história de amor
        sem final feliz.




   










   Não é tão feio
o diabo , não minta ,
  quando se pinta.



  










  Sonho acabado,
amor desenganado,
 mais um lascado...




   










    Planeta vento,
você é muito louco!
    E faz um broco.






   















   Jô vive a sonhar
com as asas plenas do amor
     voar  e  voar...




     Era só amor,

mas desilusão mais dor

    paixão o tornou.







   Tendo sido o sim,

não podia mais o não;

   fez-se na canção.







    Diversa vida !

Tão várias criaturas !

    Cada figura !






   Num pavor feroz,

Despertou no seu caixão.
 
     Pesadelo atroz





  Que mal lhe encarna !?

Tanto álcool, fumo e pó ;

     é pedra que só !
 




 


   












     O herói Jesus

contra o vilão Satanás !

  Que thriller ! Demais !





    Por real amor,

paz bem onde só seria

   pulsação de dor.



 
 




 
 Não há bem nem mal

que se faça eterno ser,.

   mas até morrer...






    Com fé e amor,

para o Cristo Redentor

    foi ; peregrinou.





















  Amor tão demais

que até quase morreu.

   Daí mais viveu !



















Se do caos ou não,

 universos se farão.

     Ideal e ação.



   
















        Se faz preciso,

d’um tal sonho , pra rolar ,

      um qual se jogar.


















   No seu ser normal

ao que lhe decreta um fim,

     nunca dirá sim !


















 Dó não se aguenta:

solidão vil,  nojenta;

   e se arrebenta.





















  De vil bandido

a pecador remido,

  Pastor Garrido!

















   Foi para a Grécia

- do deserto, cansado -

    viver Estado.



















  No dia-a-dia,

pior a cada dia,

   assim se ia...
















   Inseto tão zum :

invade, enlouquece um,

 que luta em jejum.




     













        Milagre real ,

mundos d’um fim renascem;

       d’uma morte tal.

























    Só, na bonança,

as verdades que lança

   soam vinganças.







Nova ave no ar...


Refaz sonho de voar...


Asas de encantar...
























    Haja luz em si,


para fazer-se o sonho


   do brilho a luzir.






  Erguido o andor,


a promover cantos


  do barro santo...


















Quem sabe não diz:


a fórmula mágica


para ser feliz...



















Vale mais viver

se for pra tanto viver...

  O mais aprender...

















    Fé é o caso


do inveterado ateu


   no deus Acaso.





     Gesto tão nobre


de quem tem que lhe sobre,


    é dar aos pobres.



















  Seu sonho era assim:


todo mundo se amando,


  num mundo sem fim...




















Êi! Você também:


se não tem o que fazer,


então faça o bem !





     Num tempo sonhou.
Foi tempo bom de sonhar.
       Asas a voar...
 Supernova assim,
explodindo sideral,
   agita o astral !



  Proeza tanta,
das inimaginadas,
 faz-se alcançada.


 Desde os ancestrais,
quanto menos se sabe,
    se imagina mais.

   Dos palpites tais,
sobre o que se ignora,
   sabe-se bem mais.



    Encarou o Sol...
E cego vagou com cruz...
    Até outra luz...


 
   De árdua guerra,
qual desertor , corrido ,
   vinha , vencido.



Erro e punição,
haja amor na fissura !
Facão na razão...


De Maria vem
um mar de todo lugar...
E vem me molhar.

Foi , de própria luz ,
formar bom aspecto
com o tal Jesus.


Não tenho tudo
que amo , mas um amor
que é tudo


Quis daquele amor
o que pediu-lhe n’um afã:
o seu todo amor...




Do sonho de amor
despertou desilusão...
D’um pungente “não”.





Tanto saber há...
Por sentir , por viver, ou
"passarim" contar... 









Estradas cruzou,
desenganado do amor,
até a luz fulgor...





Arte há geral,
para todos os gostos...
E pra desgostos...
     
                         

        
 
Bico de pena
fala altos e baixos:
humanas cenas...



Cantor moderno,
que tão triste feeling tem...
Dor do inferno  




Lama na trilha...
Após aquele trato astral,
carro rebrilha...





Planos musicais...
Mas tudo saiu ruim...
Estouros, enfim...


Romance senil ,
idosos trocam carinhos...
Amor de velhinhos...




                                 
Intragável é ;
indigesto pra valer ,
um amargo ser.


                                                                                                                                                            


Enveredar-se...
Enfurnar-se na reta
da clara meta.




Reprogramadas
lutas no dia-a-dia
são agendadas.



Em arte se expõe,
d'uns acontecimentos tais,
aspectos quais.





Oh, culta força
que num ser se oculta !
A força oculta...




Criminosos uns,
vilões nas hostes da lei...
Tantos que nem sei...






Cruel mundo cão...
Vem de margens sociais
uns presuntos tais.





Pro vero rasta,
orar é erva fumar ;
conversar com Jha.






O que lhe faz mal;
se lhe embota a visão,
não queira na mão.




 
Só reclamação
não faz organização,
mas , sim , solução.





Voo de coração.
Mecânica natural
do amor vital.






O amor humano
faz-se eterno a acalentar
sofrer mundano...





Imagine só
o tanto de caminhar
para à luz chegar... !





Fez-se leve a cruz
onde habita a certeza:
há ainda a luz.



Mau sonho a findar,
pela luz da clareza.
Resta o bom sonhar...





A guerra inútil
guerreou... Por desejo
tanto mais fútil...



Da moça mais flor
com o mais delicado:
bebê ás do amor
 



Equilíbrio na
vida, e movimento
pelo intento...





O senhor Jesus,
pra nossa crença e fé,
tem todo axé.




Ser inferior
é não ter nenhum amor,
humanidade...











































































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